Renováveis.

Para o Brasil continuar a crescer é necessário aumentar a sua matriz energética e ainda se investe muito na geração hidroelétrica, inundando grandes áreas na construção de novas usinas, áreas estas que poderiam ser mantidas preservadas. Pensando nisso, por que não utilizar o lixo que hoje representa um alto custo para a sociedade e meio ambiente, e transformá-lo em uma nova fonte de energia? Os países europeus mais ricos e avançados que já perceberam que este é o caminho a percorrer para um grande desenvolvimento social e industrial, tais como Alemanha, Dinamarca, Suécia e outros não usam mais aterro, mas a utilização de resíduos para a produção de eletricidade, combustível e fertilizante. Tudo isso gera um retorno econômico para investidores e sociedade através da criação de novos empregos e um ambiente mais limpo e seguro. Novas usinas são construídas com soluções arquitetônicas e tecnológicas que se misturam em projetos ambientais que, em alguns casos, transformam plantas industriais em verdadeiras “obras arquitetônicas com parques ao seu redor“. Nossos equipamentos podem produzir combustível sólido e gasoso a partir de resíduos urbanos e/ou industriais, que pode ser queimado, seja diretamente em caldeiras industriais, no uso doméstico em regiões remotas, e ainda com equipamentos adicionais apropriados, destina-se a geração de energia elétrica com excelente relação de custo benefício. A experiência dos profissionais que compõem a BSS, associada à experiência adquirida ao longo dos anos na Europa, através de nossas parceiras, nos permite oferecer soluções seguras, eficientes e planejadas de acordo com a necessidade de cada projeto. Nossas soluções oferecem retorno econômico comprovado e a possibilidade de uma gestão mais otimizada do processamento e armazenamento dos resíduos.

Tecnologia para Carbonização

A tecnologia utilizada foi desenvolvida pelo NÚCLEO TECNO-AMBIENTAL RAILTON FAZ e é proveniente da cidade de Lagarto, no Estado de Sergipe. O pesquisador brasileiro José Railton Sousa de Lima, fundador do núcleo, é detentor de várias patentes e premiações nacionais e internacionais, pelo seu trabalho com inventor.

O processo de carbonização destaca-se especialmente pela simplicidade e potencialidade oferecida para 0 tratamento e destinação dos resíduos, bem como pelo teor tecnológico envolvido, visto que boa parte do processo é automatizada.

Os rejeitos passíveis de carbonização são muitos. Vão desde pó de serra, podas de árvores, bagaço de cana, restos de animais, estrume bovino e lixo hospitalar até o popular “lixo” urbano. Não só proveniente da coleta diária, como também o contido nos lixões, objeto principal deste estudo.

O processo é similar ao usado para produzir o carvão a partir da madeira, porém, a obtenção do carvão ocorre pela desidratação térmica dos resíduos em câmara fechada, com alta temperatura (900’C) sem alimentação de oxigénio, por aproximadamente uma hora.

A diferença fundamental entre incineração e carbonização é que sem oxigénio os resíduos não entram em combustão, não ocorrendo, portanto, a queima do rejeito, mas sim a sua desidratação.

O sistema de supervisão e controle dos geradores possibilita a total integração entre o operador e a central de geração, disponibilizando visualmente informações precisas das variáveis de temperatura, pressão, vibração, lubrificação e status de proteção do gerador.

A manutenção é facilitada pelo nível de informações apresentadas através de registro de variáveis on-line e históricas, gráficos de tendências e registro de operação. Relatórios de produção de energia e consumo são disponibilizados através de banco de dados de fácil acesso, possibilitando integração com sistemas gerenciais. Isso facilita o controle das informações.